segunda-feira, 26 de maio de 2008

Celebra-se hoje o 4º Aniversário

Não obstante o tempo decorrido, não consigo deixar de me arrepiar ao ver este vídeo! O F.C. do Porto era imparável, quer a nível interno quer a nível externo. A vitória na Champions League é um marco gigante para o clube e um momento que me marcará para sempre.
O ano de 2004 foi para mim, a todos os níveis, um ano fabuloso e o F.C. Porto também contribuiu para isso.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

E viva Portugal!


Finalmente, este ano houve uma vitória de 6 milhões para portugueses. Sim, na verdade, o mafioso mor e inimigo número um em Portugal, foram finalmente acusados e condenados de alguma coisa. Isso mesmo, Pinto da Costa e o F. C. Porto foram condenados pela prática de corrupção desportiva na forma tentada. Menos bom, para os 6 milhões de portugueses, é que o F. C. Porto não vai recorrer da decisão e vai perder seis pontos esta época, quando não lhe fazem falta absolutamente nenhuma. Não porque achassem que o F.C. Porto tinha motivo para recorrer (6 milhões de juízes o condenaram há muito, sem apelo nem agravo), mas porque isso não traz qualquer vantagem ao "Glorioso", que ainda assim ficou à distancia de 17 pontos do F.C. Porto.

Assim vai o nosso país. Antes de começar a dar a minha singela opinião sobre o "Apito Final", deixo um ponto prévio: não sei se o F.C. Porto é ou não culpado. Nem sequer a Justiça portuguesa decidiu ainda e é esta a decisão que acreditarei mais, sem no entanto pôr as mãos no fogo. Nestas situações, a pressão de haver sangue é tanta que as decisões acabam por ser condenatórias, bastando apenas que haja dúvidas quanto à inocência. Basicamente, em oposição aos mais basilares preceitos da Constituição da República Portuguesa.

Euacho todo o processo do denominado "apito dourado" persecutório e cheio de contrariedades. Todo este processo se baseia em escutas telefónicas. De um momento para o outro, surgem nos jornais as transcrições das mesmas. O Pinto da Costa fala de fruta, referindo-se a prostitutas para árbitros, solicitadas por estes a António Araújo. O Vieira (a.k.a. Orelhas) pede a Valentim Loureiro que seja nomeado o árbitro Paulo Paraty para um jogo do Benfica. O Veiga pede favores ilícitos ao mesmo Loureiro. Conclusão, arquivam-se os dois últimos processos e segue-se em frente contra o Pinto da Costa.

Depois disto, os processos contra o Porto são todos arquivados pelo MP, uma vez que se chega à conclusão que nos jogos, em que supostamente comprou favores de árbitros, o F.C. Porto foi mais prejudicado que beneficiado. Insatisfeita, a "agora Ilustre" Dona Carolina escreve um livro brejeiro nos quais relata as acusações que se liam nos jornais todos os dias, por encomenda daquele a quem outrora chamara Orelhas. A autora (a Dona Carolina tem outros dotes... e pôs outra a escrever) queixa-se de o livro ter sofrido imensas alterações não autorizadas antes de ser publicado. Perante este livro, o Procurador Geral da República constitui uma equipa de "Super Procuradores" para reabrir os processos, com base no livro de tão credível pessoa (quem disse que as "dançarinas exóticas" não são credíveis??).

Curioso é que, numa brilhante conclusão processual pelo MP, a dita Carolina que vem dizer que contratou capangas para bater no senhor Bexiga, porque o Pinto da Costa assim o quis, viu o processo contra ela arquivado, sem no entanto deixar de prosseguir contra o Pinto da Costa. De facto, é brilhante: Carolina não tem credibilidade quando diz que comete um crime, mas tem-na quando acusa alguém de também o fazer. Estes processos estão todos ainda por resolver...

No entanto, existe a Comissão Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, que por serem superiores a qualquer Tribunal, conseguem acusar e condenar Pinto da Costa e o F.C. do Porto. E nem precisam de ouvir testemunhas ou procurar meios de prova! Vão simplesmente buscar processos a meio para basearem toda a acusação. Mais fácil, económico e nem dá hipotese de os acusados se defenderem convenientemente: certamente, uma "win/win situation"!

Melhor ainda, permitem apenas um prazo de 3 dias (sejam úteis ou não) e (cereja no topo) dão a sua "sentença" numa sexta-feira ao final da tarde, aproveitando assim para permitir aos advogados terem o fim-de-semana para elaborar o recurso, pois o prazo do mesmo terminarava na segunda seguinte! O prazo é longo e o fim-de-semana dá perfeitamente para recorrer de uma decisão, que vem sendo preparada desde o início da época, i.e., desde Setembro do ano passado.

O mais giro para mim no meio de isto tudo é que os clubes são julgados pelos mesmos actos em duas instâncias diferentes: os Tribunais Judiciais e os órgãos de disciplina da Liga. Estes últimos condenam independentemente da decisão de um Tribunal. Ainda por cima, as decisões vão ter consequências muito nefastas para os clubes. Imaginem agora que acontece se o Tribunal considera o Pinto da Costa e o F.C. Porto inocente. A resposta: nada. Mantém-se o castigo por ter feito (segundo a LPFP) algo que não fez (segundo os Tribunais). Se isto é legal, então a Lei está muito mal feita. Apenas deveria ser possível condenar desportivamente depois de ter uma sentença transitada em julgado nos Tribunais Judiciais. Mas tal, parece não ser a realidade de Portugal.

Quanto à postura do F.C. Porto que preferiu não recorrer, para evitar prejuízos no futuro com nova decisão desfavorável, compreendo mas discordo. Racionalmente sei que é a decisão mais acertada, mas é levar um estalo e oferecer a outra face. Não posso aceitar que o F.C. Porto não faça tudo ao alcance para limpar a sua imagem.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Sou Eu, Sou Eu :-)